Elza Soares, nome artístico de Elza Gomes da Conceição (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1930 – Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2022), foi uma cantora, compositora musical e puxadora de samba-enredo brasileira, que flertou com vários gêneros musicais como samba, jazz, samba-jazz, sambalanço, bossa nova, mpb, soul, rock e música eletrônica.
Ao longo de pouco mais de 60 anos de carreira, ela teve inúmeras músicas no topo das listas de sucesso no Brasil; alguns dos maiores sucessos incluem: "Se Acaso Você Chegasse" (1960), "Boato" (1961), "Cadeira Vazia" (1961), "Só Danço Samba" (1963), "Mulata Assanhada" (1965) e "Aquarela Brasileira" (1974).
Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. A escolha teve origem no projeto The Millennium Concerts, da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000. Além disso, Soares aparece na 16ª posição da lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.
Nasceu em uma família muito humilde, composta por dez irmãos, na favela da Moça Bonita, atualmente Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, e ainda pequena mudou-se para um cortiço no bairro da Água Santa, onde foi criada.
Em sua infância, vivia a brincar na rua, soltar pipa, piões de madeira, até brigar com os meninos. Era uma vida pobre, porém feliz para uma criança, apesar de ter que ajudar a mãe nos serviços domésticos, levando latas d'água na cabeça.
Cultivando o sonho de cantar desde a infância, já compunha desde essa época suas primeiras canções. Aos 21 anos, havia acabado de ficar viúva, e estava com quatro filhos para criar, tendo já perdido dois filhos recém nascidos para a desnutrição alguns anos antes, e uma filha havia sido sequestrada havia um ano. Nesta época, estava trabalhando como faxineira para sustentá-los, e ainda precisava comprar remédios para o seu filho de dois anos, que estava com pneumonia. Temendo a morte de mais um filho, sozinha e sem expectativa de uma vida melhor, vislumbrando seu sonho artístico cada vez mais longe e inacessível, resolveu lutar por seu filho e não desistir.
Elza, confiante em seu talento para cantar, devido aos elogios que recebia de parentes e amigos, se inscreveu no concurso musical do programa radiofônico Calouros em Desfile, em meados de 1953, que era apresentado pelo compositor Ary Barroso. Para a apresentação, usou um vestido da mãe, aproximadamente vinte quilos mais gorda, ajustado com vários alfinetes de fralda, fazendo um penteado de maria-chiquinha no cabelo.
Quando Elza subiu ao palco, foi recebida pelo auditório e por Ary Barroso, com gargalhadas. Ary tentou ridicularizar Elza perguntando-lhe: "De que planeta você veio, minha filha?" E Elza rebateu: "Do mesmo planeta que o senhor, Seu Ary. Do planeta fome." Depois, Elza cantou "Lama", de Paulo Marques e Aylce Chaves, e ganhou a nota máxima do programa. Ary, então, anunciou que, naquele exato momento, acabava de nascer uma estrela.. Então, se inscreveu no concurso de música do programa de Ary Barroso, na Rádio Tupi, e fez sua primeira apresentação ao vivo no auditório da emissora, a maior na época. A princípio não foi levada a sério, por conta de seu jeito bem humilde de falar e se vestir.
Apesar deste momento de chacota por parte do apresentador, Elza não se abalou e, ao cantar, mostrou todo seu potencial. Ganhou um pouco de dinheiro pela participação, e o utilizou para comprar os remédios do filho, que ficou bem. Sua participação bem-sucedida no programa de Ary Barroso não se traduziu em oportunidades de trabalho, inicialmente. Até que um dia seu irmão Ino a desafiou a fazer um teste para a orquestra de seu professor. Com uma interpretação de "Lamento", conquistou uma vaga no conjunto. Elza passou a acompanhar o grupo em apresentações em festas, bailes, casamentos e eventos sociais em geral. Nem sempre ela se apresentava, contudo, pois alguns clubes não admitiam uma cantora negra no palco.
Ivanildo Gomes Nogueira, mais conhecido como Batoré (Serra Talhada, 17 de abril de 1960 — São Paulo, 10 de janeiro de 2022), foi um futebolista, ator, humorista, apresentador e político brasileiro. Foi vereador do município de Mauá, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo.
Ivanildo Gomes Nogueira nasceu em Serra Talhada, em Pernambuco, e se mudou para São Paulo com os pais e os irmãos ainda criança.
Foi criado no estado de São Paulo, e na juventude tentou ser jogador de futebol, atuando nas categorias de base como lateral-direito nos seguintes clubes: Santo André, São Paulo, Saad, Paulista e Ituano.
Em 1981, jogando por duas equipes, profissionalmente no Ituano e de forma amadora pelo GM de Santo André, Ivanildo teve o tornozelo fraturado por um companheiro de equipe durante um treinamento. Afastado do futebol, criou uma esquete que daria origem a seu personagem.
Suas primeiras aparições na TV foram no programa "Show de Calouros", do apresentador Silvio Santos no SBT, na década de 1980, mas ele só se tornou conhecido ao integrar o elenco do programa A Praça É Nossa, também do SBT, na década de 1990 com o Personagem Batoré.
Junto com seu visual marcante, o personagem é lembrado até hoje por um de seus bordões mais conhecidos: "Ah, pára ô!", "Você pensa que é bonito ser feio?" e "Você é forgaaado!". E por citar em suas piadas, inúmeras vezes, a cidade de Mauá, na região do ABC Paulista, onde vive. Além de contar piadas, Batoré usava o humor escrachado, e zomba da sua própria feiúra e pobreza.
Após 13 anos de SBT, foi demitido numa crise da emissora, como forma de contenção de gastos.
Depois do SBT, o humorista esteve no ar pela TV Jornal de Limeira, interior de São Paulo, com o programa "100 Protocolos". Devido à distancia do local do programa e a cidade de Mauá, por um acordo bi lateral, o programa foi cancelado. O humorista também teve num programa de grande sucesso numa rádio de sua cidade, Mauá, chamado "Batoré no pé d'ouvido".
No dia 5 de outubro de 2008, o humorista foi eleito vereador da cidade de Mauá pela coligação PR/PP com 4.778 votos (2,16% do total de votos válidos) sendo o terceiro vereador mais votado. Foi reeleito em 2012 para mais um mandato ainda no PP e logo depois mudou de partido, mudando para o PRB. Com esta manobra, a justiça eleitoral considerou "infidelidade partidária" e o afastou de seu cargo de vereador.
Em 2011 apresentou um programa na Rede Brasil de Televisão, também chamado "Batoré 100 Protocolos".
Em 2016 foi contratado pela Rede Globo para a novela "Velho Chico", onde fez o papel do delegado Queiroz na novela.
Em 2017, iniciou na apresentação do programa "Batoré 100 Protocolos" na "TVR", TV Regional de Sorocabana, canal 23 e 26 da NET.
Em 20 de julho de 2019, retornou a Praça é Nossa depois de 15 anos afastado. Batoré morreu em São Paulo no dia 10 de janeiro de 2022 devido a um câncer.
Mazinger Z (japonês: マ ジ ン ガ ー Z, Hepburn: Majingā Zetto, conhecido abreviadamente como Tranzor Z nos Estados Unidos) é uma série de mangá de super-robôs japonesa escrita e ilustrada por Go Nagai. A primeira versão do mangá foi serializada na Shueisha's Weekly Shōnen Jump de outubro de 1972 a agosto de 1973, e mais tarde continuou na Kodansha TV Magazine de outubro de 1973 a setembro de 1974. Foi adaptado para uma série de anime que foi ao ar na Fuji TV de dezembro de 1972 a Setembro de 1974. Uma segunda série de mangá foi lançada junto com o programa de TV, esta desenhada por Gosaku Ota, que começou e terminou quase ao mesmo tempo que o programa de TV. Mazinger Z gerou várias sequências e séries spinoff, entre elas Grande Mazinger, UFO Robot Grendizer e Mazinkaiser.
Mazinger Z: Infinity, uma sequência de filme teatral, que acontece 10 anos após a série Great Mazinger, foi animado pela Toei Animation e lançado nos cinemas em 13 de janeiro de 2018.
Mazinger Z é um enorme super robô, construído com um metal fictício chamado Super-Alloy Z (超 合金 Z, Chōgokin Zetto), que é forjado a partir de um novo elemento (Japanium) extraído de um reservatório encontrado apenas no sedimento do Monte Fuji , no Japão. O mecha foi construído pelo Professor Juzo Kabuto como uma arma secreta contra as forças do mal, representadas na série pelas Feras Mecânicas do Dr. Hell. Este último era o membro alemão de uma equipe arqueológica japonesa, que descobriu ruínas de uma civilização pré-grega perdida em uma ilha chamada Bardos, o Império Mycéne. Uma de suas descobertas foi que o Mycene usava um exército de titãs de aço com cerca de 20 metros de altura. Encontrando protótipos desses titãs subterrâneos que poderiam ser controlados remotamente e percebendo seu imenso poder no campo de batalha, Dr. Hell enlouquece e mata todos os outros cientistas de sua equipe de pesquisa, exceto o Professor Kabuto, que consegue escapar. O único sobrevivente volta ao Japão e tenta alertar o mundo sobre seu perigo iminente. Enquanto isso, Dr. Hell estabelece sua sede em uma ilha móvel, forma o novo Império Subterrâneo e planeja usar os Monstros Mecânicos para se tornar o novo governante do mundo. Para contrariar isso, Kabuto constrói Mazinger Z e consegue terminá-lo pouco antes de ser morto por uma bomba plantada pelo braço direito do Inferno, o Barão Ashura, meio homem e meio mulher. Enquanto ele estava morrendo, ele conseguiu informar seu neto Koji Kabuto sobre o robô e seu uso. Koji se torna o piloto do robô e, a partir desse ponto, enfrenta tanto os monstros mecânicos contínuos quanto os capangas sinistros enviados pelo Doutor Hell.