sexta-feira, 16 de outubro de 2015

HISTÓRIA: CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA "CORONEL USTRA"

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Alberto_Brilhante_Ustra (Wikipedia)


Carlos Alberto Brilhante Ustra (Santa Maria, 28 de julho de 1932 — Brasília, 15 de outubro de 2015) foi um coronel reformado do Exército Brasileiro, ex-chefe (de 1970 a 1974) do DOI-CODI do II Exército, um dos órgãos atuantes na repressão política, durante o período do regime militar no Brasil (1964-1985). Também era conhecido pelo codinome de Dr. Tibiriçá.
Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido, pela Justiça, como torturador durante a ditadura.Embora reformado, ele continuou politicamente ativo nos clubes militares, na defesa da ditadura militar e nas críticas anticomunistas.
Morreu aos 83 anos, em 15 outubro de 2015, em razão de uma pneumonia, vítima de falência múltipla de órgãos após algumas semanas de internação hospitalar.Sua morte foi lamentada por algumas pessoas entrevistadas na imprensa, como uma consagração da impunidade aos responsáveis pelos assassinatos e torturas cometidos pela ditadura militar no Brasil, embora não se tenha confirmadas as acusações a ele impostas.
De setembro de 1970 a janeiro de 1974, Ustra chefiou o DOI-CODI do II Exército (São Paulo), órgão encarregado da repressão a grupos de oposição à ditadura militar e aos grupos de esquerda que atuavam na região. No mesmo período, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo reuniu 502 denúncias de tortura no DOI-CODI paulista.
Segundo Thomas Skidmore descreve em seu livro Brasil: de Castelo a Tancredo, em 1986, a então deputada Bete Mendes reconheceu em Ustra, adido militar no Uruguai durante o governo José Sarney, o homem que a torturou em 1970. A deputada enviou uma carta ao então presidente Sarney, solicitando que ele fosse exonerado do cargo e pronunciou discurso sobre o assunto no Congresso Nacional. No entanto, o general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército à época, manteve Ustra no posto e também avisou que não demitiria nenhum outro militar por acusações de tortura.Isso tornou Ustra um protagonista da primeira crise militar do governo Sarney.
Em resposta a Bete Mendes, em 1987, o ex-coronel lançou o livro Rompendo o silêncio, em que narra sua passagem pelo DOI/CODI, no período de 1970 a 1974, além da Operação Bandeirante (OBAN). Em 2006, lançou o livro A Verdade Sufocada, em que conta sua versão dos fatos que viveu durante a ditadura. O livro possui dez edições publicadas e a soma das tiragens ultrapassaram vinte mil exemplares.


Coronel Carlos A.Brilhante Ustra - Explicando 

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