Juvenal Juvêncio (Santa Rosa de Viterbo, 25 de fevereiro de 1934 - São Paulo, 9 de dezembro de 2015) foi um advogado, deputado estadual, investigador de polícia e presidente do São Paulo Futebol Clube. Durante a legislatura de 1963 a 1967, assumiu, na condição de suplente, mandato de deputado estadual. Foi, ainda, diretor da Cecap (atual CDHU), durante o governo de Laudo Natel (1971–1975). Após deixar a presidência, foi diretor de futebol amador do clube.
Seu primeiro cargo importante no clube foi o de diretor de Futebol, entre os anos de 1984 e 1988, durante a gestão de Carlos Miguel Aidar como presidente. Quando assumiu o cargo, fez o que chamou de "reciclagem", ao dispensar jogadores que estavam no clube havia anos e eram ídolos da torcida, como Waldir Peres, Renato e Zé Sérgio.
Com o fim do segundo mandato de Aidar, foi eleito presidente, em abril de 1988, por apenas um voto de diferença, dado por um gerente social remunerado do clube, o que gerou protestos da oposição, apesar de o voto do sócio ser permitido pelos estatutos.O mandato foi de 1988 a 1990, quando conquistou o título do Campeonato Paulista de 1989 e o vice-campeonato brasileiro no mesmo ano. Mas em 1990 viu a equipe realizar uma campanha pífia no Campeonato Paulista, não se classificando para o grupo verde no ano seguinte com os tradicionais rivais. Durante seu mandato, o São Paulo conquistou ainda um título não oficial, em 1989: o Torneio de Guadalajara, no México.
Entre 2003 e 2006 atuou como diretor de Futebol, sendo responsável por montar o time campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes em 2005. O então presidente Marcelo Portugal Gouvêa teve de insistir para que Juvêncio aceitasse voltar ao clube.Durante a campanha do título da Libertadores, chegou a dar cavalos de seu haras de presente a alguns jogadores, como Souza e Cicinho.
Juvenal Juvêncio no programa "Bola da Vez"
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