quinta-feira, 16 de agosto de 2018

LUTO: ARETHA FRANKILIN

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aretha_Franklin (Wikipedia)


Aretha Louise Franklin (Memphis, 25 de março de 1942 — Detroit, 16 de agosto de 2018) foi uma cantora e compositora norte-americana de gospel, R&B e soul que virou ícone da música negra. Foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone e, pela mesma revista, a nona maior artista da música de todos os tempos.
Nascida em Memphis, criada em Detroit, Michigan, Aretha tornou-se a primeira mulher a fazer parte do Rock & Roll Hall of Fame em 3 de janeiro de 1987. Recebeu os apelidos de "Rainha do Soul" ou "Dama do Soul". Reconhecida por suas habilidades na música soul e R&B, também é uma adepta de jazz, rock, blues, pop e até mesmo ópera. Ela é geralmente reconhecida como uma das melhores vocalistas da história da música por publicações de porte da revista Rolling Stone e do canal de televisão VH1. Foi a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história, atrás apenas de Alison Krauss. Aretha recebeu dezoito prêmios competitivos e três honorários.
Apesar de todo o sucesso, Franklin teve apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a revista Billboard: "Respect", na década de 1960 (sua canção mais conhecida) e "I Knew You Were Waiting (For Me)", um dueto com George Michael. No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos na lista daquela publicação, como "Think", "I Say a Little Prayer", "Until You Come Back to Me", "Chain of Fools", "(Sweet, Sweet Baby) Since You've Been Gone", "Call Me", "Ain't No Way", "Don't Play That Song (for me)", "Freeway of Love", entre outros.
Nascida em Memphis (1942), filha de Barbara Siggers e Clarence LaVaughn Franklin, um pregador itinerante de Igreja Batista, Aretha Louise Franklin se mudou para Buffalo, Nova York, aos dois anos de idade e aos quatro foi com sua família para Detroit. É em Detroit que seu pai constrói sua própria congregação, a New Bethel Baptist Church.
Ainda aos dez anos, Aretha começa a cantar na igreja de seu pai, que se torna bastante conhecido em Detroit a ponto de ser chamado de “a voz de um milhão de dólares” e receber constantemente “celebridades” em sua casa. Nomes do gospel como Mahalia Jackson, Dinah Washington, James Cleverland, além de nomes do soul como Sam Cooke e Jackie Wilson, passam a frequentar a casa de seu pai, C.L. Franklin, e se tornam desde cedo grandes influências para a jovem Aretha.
É com o apoio de seu pai que Aretha dá seus primeiros passos dentro da indústria musical. Em 1956, a cantora grava seu primeiro álbum, o gospel Songs of Faith, lançado quando ela tinha apenas 14 anos. Mais tarde, decidida a ingressar na música secular, Aretha vai para Nova York onde grava uma demo com duas canções, a qual foi distribuída para varias gravadoras da cidade.
Não demorou muito para a jovem cantora chamar a atenção de boas gravadoras, como a Motown Records, especializada em música negra, e que logo se dispões a assinar com ela. Entretanto, Aretha optou por assinar contrato com a Columbia Records, em 1961, onde ela passaria a trabalhar com o renomado produtor John Hammond, responsável por grande nomes do jazz como Billie Holliday, Count Basie.
Sob a tutela do lendário produtor da Columbia, John Hammond, entre 1961 e 1966, Aretha lança 9 álbuns pelo selo. Apesar de que, infelizmente, nenhum tenha atingido o tão esperado sucesso que se gostaria. John enxergava Aretha com uma próxima Billie Holliday, o que o levou a ignorar o talento da jovem para o R&B e o Soul e empurrá-la a incorporar mais dos estilos jazz, doo-wop e blues em suas canções. Ainda sim, Aretha consegui emplacar alguns hits modestos nas paradas musicais da época. São desse período: “Today I Sing The Blues”, “Won’t Be Long”, “Cry Like a Baby”, “Sweet Bitter Love” e “Rock-a-bye Your Baby with a Dixie Melody”, tendo esta última, inclusive, alcançado um lugar entre as 40 músicas mais tocadas do momento. Ainda na tentativa de alcançar o sucesso, Aretha chegou a regravar algumas canções de cantoras contemporâneas que eram sensações na época, como Walk On By (Dionne Warwick), “You’ll Lose A Good Thing” (Barbara Lynn), People (Barbra Streisand), além de tentar regravações de clássicos do jazz e do blues como “Misty” e I’d Rather Drink Muddy Water, entre outras. Pela Columbia Aretha também gravaria um álbum tributo à cantora Dinah Washignton, falecida em 1963, e uma das grandes influências em sua carreira.

R.I.P.

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