https://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_Maradona (Wikipedia)
https://www.futcards.com.br/jogador-diego-armando-maradona-franco/ (Futcards)
- Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 — Tigre, 25 de novembro de 2020) foi um futebolista e treinador argentino que atuava como meia ou atacante. É amplamente considerado como um dos maiores futebolistas de todos os tempos.
- Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polêmicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações reconhecem ele como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Reunia inteligência, vontade e talento, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e dar giros surpreendentes. Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade em seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele.
- Seu maior momento foi na Copa do Mundo de 1986, que na opinião popular foi ganha inteiramente por El Pibe de Oro, outra de suas muitas alcunhas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, estava entre os pequenos do país. Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 1980, ganhando seus dois únicos títulos no campeonato italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipes do país.
- A carreira de Maradona, porém, foi cercada de controvérsias, que não se limitaram aos gramados. As maiores delas foram relacionadas ao seu envolvimento com drogas, um vício que acabou por arruiná-lo nos gramados e que por algum tempo o deformou fisicamente. Teve também dois filhos fora do casamento que não reconheceu como seus. Rotineiramente faz declarações contra os bastidores da FIFA, principalmente aos dirigentes João Havelange, Sepp Blatter, Michel Platini, Franz Beckenbauer, além de Pelé, e também tem um histórico de atritos com imprensas, incluindo a de seu próprio país.
- Maradona fez seu primeiro jogo pela Argentina em 1977, em amistoso contra a Hungria. Integrou o grupo dos pré-convocados para a Copa do Mundo de 1978, mas, apesar do clamor popular para vê-lo no torneio, a ser disputado no país, foi deixado de fora pelo técnico César Luis Menotti, em decisão polêmica em favor de Norberto Alonso, também apreciado por público e mídia – no momento da convocação, este era o artilheiro do campeonato com o futuro campeão River Plate e fizera belo gol no último amistoso, contra o Uruguai, tendo entrado durante a partida. O que mais favorecia Beto Alonso, todavia, era o fato de ele ser o preferido dos dirigentes da AFA, o que incluía o general Carlos Alberto Lacoste.
- "Ele ainda é um garoto e precisa amadurecer. Mas sem dúvida ele pode mais que os outros e ainda vai brilhar muito no futebol", explicou Menotti sobre a decisão de cortar Maradona. Maradona ficou arrasado, mas não guardou mágoas de Menotti, considerado por ele o melhor técnico que já teve, superior até a Carlos Bilardo, o comandante em 1986. Pouco após o corte, foi consolado por Omar Sívori, ex-craque de história no River Plate e na Juventus e que defendera tanto a Argentina quanto a Itália: "Me escute, garoto... você tem a verdade do futebol dentro de si e toda uma vida para mostrá-la". Apesar da decepção, Maradona chegaria a enviar um telegrama desejando sorte aos jogadores, a acompanhar dois jogos da Albiceleste no Monumental de Núñez, contra Itália e na decisão contra os Países Baixos, e a participar dos festejos pós-título pela cidade de Buenos Aires.
- No ano seguinte, Maradona liderou a Seleção na conquista do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 1979. Marcou seis vezes e foi eleito o melhor jogador da competição. 1979 foi também o ano em que ele marcou o primeiro gol pela seleção principal, em sua nona partida por ela. Foi em vitória por 3–1 sobre a Escócia, em Glasgow. Ele também marcou o único gol da Argentina na derrota por 1–2 para Seleção do Resto do Mundo, em amistoso que ironicamente celebrava o primeiro aniversário do título argentino na Copa do Mundo de 1978.
- Maradona não jogaria mais pela Argentina até 10 de novembro de 2001, quando foi realizada uma partida comemorativa em La Bombonera. O jogo foi contra um combinado de estrelas, dentre elas Enzo Francescoli, Éric Cantona, Davor Šuker, Hristo Stoichkov, René Higuita, Nolberto Solano e até o compatriota Juan Román Riquelme.
- A Argentina conseguira vencer a Copa do Mundo de 1978 sem Maradona. Porém, foi com ele no auge da carreira liderando a Seleção que a Albiceleste, já sem Mario Kempes, Osvaldo Ardiles, Ubaldo Fillol e Daniel Passarella, conseguiu com elencos fracos chegar a outras duas finais de Copa do Mundo, e saindo-se vencedora na de 1986. O país continuou a revelar bons talentos, mas nenhum conseguiu preencher com a mesma mística o vazio deixado com a saída um tanto precoce de El Pibe. Talvez por isso, a Seleção chegou a manifestar o desejo de aposentar o número 10 em sua camisa por ocasião da Copa do Mundo de 2002, mas foi impedida pela FIFA. O técnico Dunga elogiou o jogador como tendo uma boa carreira de técnico.
- O melhores resultados em Copas foram três eliminações nas quartas-de-final, em 1998, 2006 e 2010, sendo ele o treinador nesta última. Mais do que isso, todo jogador promissor a surgir no país recebe o fardo de "novo Maradona": a alcunha já caiu a diversos nomes, como Claudio Borghi, Diego Latorre (ambos despontaram com Dieguito ainda em boa forma; Borghi chegou a integrar o elenco campeão mundial de 1986), Marcelo Delgado, Ariel Ortega, Marcelo Gallardo, Hernán Crespo, Juan Román Riquelme, Leandro Romagnoli, Javier Saviola, Pablo Aimar, Andrés D'Alessandro, Carlos Tévez, Lionel Messi e o mais recente, Sergio Agüero, dentre outros.
El mejor delantero de Argentina
"Descanse en Paz"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui